Estratégia nacional para a economia circular em marcha
Uma redução de cerca de 30% nas necessidades de matérias-primas, potenciadas pelos ganhos de eficiência e produtividade dos recursos numa economia circular terá um impacto positivo de 3,3 mil milhões de euros em termos de valor acrescentado bruto.
Melhorar a eficiência dos recursos hídricos contribuirá para reduzir significativamente o desperdício atual de 35% na água captada em Portugal.
É para alcançar estas e outras metas que existe o Plano de Ação para a Economia Circular (PAEC) português, publicado em Diário da República no final de 2017. O PAEC define a estratégia nacional e um conjunto de boas-práticas para a economia circular.
No caso dos setores, as primeiras orientações de agenda vão para as compras públicas e para a construção.
O documento avança também com sugestões de agenda para outros setores, considerados estratégicos na transição para a economia circular: turismo, têxtil-calçado, distribuição e retalho. Um estudo prévio do Governo tinha identificado outras áreas sensíveis na transição para a economia circular. Além da construção, destacou os transportes (em que se inclui a logística), a agricultura, a floresta e a indústria, que no plano voltam a ser sublinhados.
Fonte: Jornal de Negócios