EUA e a economia das matérias-primas secundárias
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA APOSTAM FORTE NA ECONOMIA INVERSA. A ECONOMIA DAS MATÉRIAS PRIMAS SECUNDÁRIAS
Americanos, na corrida contra a depleção dos recursos naturais e contra a emissão de CO2, dispõem-se a aplicar biliões de dólares para incrementar a reciclagem dos resíduos.
Os EUA definem vários objetivos prioritários, que lhes permitirão reduzir em mais de 50% as emissões de CO2 até 2030, dos quais o primeiro e mais importante é melhorar o mercado das transações de matérias primas secundárias. Para isso, definem várias ações que serão colocadas em marcha, desde já:
– Estudos de mercado para identificar possíveis aplicações dos atuais reciclados.
– Desenvolvimento de metodologias para medir o desempenho da indústria de reciclagem americana.
– Desenvolvimento de metodologias que otimizem e aumentem a recolha de resíduos.
– Caracterização dos reciclados existentes e aferição da segurança na sua utilização para reintrodução no sistema produtivo.
– Financiamento aos investidores privados para melhorarem as infraestruturas de reciclagem.
– Investigação aplicada para o desenvolvimento de métodos de refinação no tratamento dos resíduos e para o desenvolvimento do ecodesign dos produtos.
– Informação à indústria transformadora e aos americanos sobre as potenciais aplicações dos reciclados.
Quando aqueles que já foram à LUA, em 1969, estão na primeira posição mundial no que concerne à aplicação de biliões de dólares em investigação fundamental e aplicada, com especial incidência na que conduza à revolução tecnológica e à dinâmica dos mercados, é possível acreditar que estamos perante a era da economia espelho, da economia inversa. Isto significa um mundo de oportunidades económicas e de empregos altamente qualificados.
Fonte: Apoger - Associação Portuguesa dos Operadores de Gestão de Resíduos e Recicladores