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Ikea investiu mais de 100 milhões na sustentabilidade em 2018
16/07/2019

Ikea investiu mais de 100 milhões na sustentabilidade em 2018


O objetivo para 2020 é que 100% do material da empresa seja encaminhado para a reciclagem, à semelhança do que acontece com o cartão.

Eficiência energética - uma prioridade
A empresa sueca mede quase ao watt e ao mililitro o que gasta, procurando anualmente encontrar novas formas de tornar as operações mais eficientes. É o caso do uso de lâmpadas LED que consomem menos 25% de eletricidade, de torneiras que poupam quase 50% de água que as ditas tradicionais ou dos secadores de mãos no wc que não funcionam mais do que 10 segundos consecutivos. Aliás, quase toda a eletricidade gerada pelos 11.300 painéis solares nacionais é consumida diretamente nas lojas, o que permite reduzir em 25% os custos da luz todos os anos.

“Odiamos desperdício, porque desperdício é não só dinheiro que deitamos fora, que não estamos a otimizar, como é estar a utilizar recursos do planeta que são finitos”, afirma Cláudia Domingues, diretora de Comunicação e Sustentabilidade, em entrevista ao Jornal Económico (JE)

Um investimento sustentado (e sustentável)
No ano fiscal de 2018, a Ikea Portugal investiu mais de 100 milhões de euros em sustentabilidade, um montante que inclui tantos os projetos de eficiência energética como a compra do Parque Eólico do Pisco, que produz energia renovável capaz de alimentar cerca de 30 lojas da marca.

Uma preocupação dos cidadãos
Segundo um estudo da retalhista, em 2016 cerca de 20% cidadãos colocava as alterações climáticas como uma das suas preocupações diárias, e em 2018 verificou-se um aumento de 10 pontos percentuais nessa percentagem. “Os números dizem-nos que as pessoas estão mais ‘alerta’, mais interessadas e a tomar decisões mais informadas.
O estudo concluiu também que 88% da amostra gostava de “fazer mais” pelo ambiente. “Vimos diferentes motivações para isso não acontecer, uma delas não estarem dispostos a pagar mais. Para nós é quase um contrassenso. Os produtos sustentáveis não têm de ser necessariamente mais caros”, explica Cláudia Domingues.

Reciclagem: o futuro é agora
Entre os meses de setembro de 2017 e agosto de 2018 (últimos dados contabilizados), as cinco lojas no país produziram 4 mil toneladas de cartão, que foi posteriormente recolhido e reciclado de forma a originar um novo cartão para embalamentos nas unidades Ikea Industry, em Paços de Ferreira. Aí a meta é mais ambiciosa: até ao próximo ano a empresa quer que 100% do material seja encaminhado para reciclagem.

Fonte: Jornal Económico

TRATAMOS
300 TONELADAS
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TRANSFORMAMOS
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ATERRO COM MAIS DE
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